terça-feira, 12 de outubro de 2010

MEMORIAL REFLEXIVO


Posso dizer que aprendi muito mais do que esperava, já fazia uso das tecnologias em minhas aulas porém, o curso abriu um leque de novidades facilitando muito mais o processo de ensino aprendizagem.

É claro que a cada unidade que se apresentava surgiam as dúvidas e preocupações, seguidas de muita expectativa em relação às atividades propostas, pois estas pareciam bem difíceis. Mas apesar das dificuldades foram aprendizagens tão significativas; trabalhar com hipertexto, hiperlink, criar meu blog, descobrir o slideshare, interagir no fórum, foram experiências enriquecedoras.

O material de apoio possibilitou ótimas leituras sobre mídias digitais e me fez perceber a defasagem do nosso currículo que ainda não acompanha tal evolução tecnológica.

É fato que depois de fazer o curso Ensinando e Aprendendo com as TICs, tenho utilizado com maior freqüência tais ferramentas e a minha visão de prática pedagógica hoje não é mais a mesma, pois ensinar e aprender são funções de alunos e professores. Tenho certeza que este curso será de fundamental importância na caminhada da construção do conhecimento, e contribuirá muito para melhoria da qualidade de ensino.

Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias

O uso das tecnologias digitais na educação promovem atividades interativas de aprendizagem, proporcionando integração entre conceitos e estratégias, ao mesmo tempo em que expõe o aprendiz a vivenciar a flexibilização de tempos e espaços, a interação entre as pessoas, entre suas relações e os objetos de conhecimento, informações e tecnologias, o amplo acesso às informações hipermidiáticas sempre atualizadas, com mecanismos de seleção, busca, recuperação, reformulação e articulação, criação de espaços para exposição de pensamentos e comunicação multidirecional com processos síncronos ou assíncronos, estimulando a produção do conhecimento de forma colaborativa.

Um dos maiores desafios, ao saber que somos invadidos cotidianamente com inúmeras informações, é lidar com esta nova sociedade, cuja revolução, nos meios de informação, mídia e tecnologia, remete nosso pensar, refletir e agir sobre o como ensinar e aprender numa sociedade aprendente. Saber aprender e ensinar no século XXI é enfrentar o desafio contextual de estarmos em processo de construção de uma sociedade do conhecimento que tem seu foco na produção intelectual, com intensiva utilização das tecnologias da comunicação e informação.

O desafio que se configura então, é pensar como nossas escolas, em suas ações cotidianas, podem organizar ações educativas que atendam a demanda por aprendizagens significativas e por efetivas construções de conhecimentos. Em nosso momento histórico atual, reside nos projetos político-pedagógicos a busca por coerência entre as práticas de ensino e os novos paradigmas científicos que, no contexto das emergentes mudanças, devem estar presentes nas reformulações pedagógicas.

Mediante tal realidade na sociedade aprendente do séc. XXI é a prática educativa em si que necessita ser revisada, com profundidade, em suas abordagens didáticas, em suas concepções epistemológicas e nos seus distintos aspectos curriculares, pois o avanço crescente da ciência, das tecnologias e dos meios de comunicação exige a presença da coerência nos contextos educacionais, visando atender demandas contemporâneas pela disseminação de novos paradigmas científicos, necessários à economia globalizada.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Conceito Currículo e TIC

O currículo é um conjunto de saberes que vem associado às disciplinas e situações cotidianas, vindo de encontro aos interesses técnicos científicos, possibilitando a construção de saberes diários que aliados às novas tecnologias possibilita novas metodologias no ensino aprendizagem desenvolvendo uma transformação na escola.

A utilização das tecnologias potencializa o desenvolvimento das atividades realizadas no contexto escolar, trazendo contribuições significativas ao desenvolvimento do currículo quando existe clareza da intencionalidade pedagógica. A integração de diferentes mídias, nas ações implementadas pela escola, no cotidiano, possibilita de forma atual, questionadora e motivadora a consolidação de fato, de uma aprendizagem mais coerente e significativa, tornando possível uma maior e melhor parceria com a realidade do aluno.

Diante disso precisamos buscar novos conhecimentos, ser um professor aprendiz, aberto e flexível a mudanças, e ao desenvolvimento de propostas curriculares, metodologias de trabalho e atuação docente que permitam a contribuição das tecnologias disponíveis para o alcance dos objetivos.
Desenvolver projetos implica novas aprendizagens e mudanças na prática pedagógica, os desafios precisam se encaixar na estrutura do sistema de ensino. Os projetos na escola precisam ser articulados, ser
de interesse de um grupo e integrando todas as tecnologias disponíveis.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Polinômios

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Ser capaz de realizar operações entre polinômios
Duração das atividades
6 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Operações algébricas
Estratégias e recursos da aula
Na Videoteca
Atividade 1 - 2 aulas sendo apresentação dos vídeos e debate.
As operações com polinômios estão descritas no livro didático, mas é interessante que apresente aos seus alunos os vídeos abaixo, de acordo com a operação:
• Adição e subtração, http://www.youtube.com/watch?v=6JWrNiBncl8&feature=related
• Multiplicação, http://www.youtube.com/watch?v=p76yDrOwPls&feature=related
• Divisão:
• Método das Chaves, http://www.youtube.com/watch?v=708UF74gLWo&feature=related

Questione sobre o entendimento das operações e se necessário apresente novamente os vídeos e tire todas as dúvidas apresentadas pelos alunos.
Atividade 2 - 2 aulas
Elabore uma lista de exercícios para que seus alunos possam praticar, além do livro didático algumas sugestões estão disponíveis em:
http://turmadomario.com.br/cms/images/download/matematica/polinomios6.pdf
Atividade 3
No Labin ou data-show - 2 aulas
Utilize também uma atividade lúdica para consolidar os conhecimentos sobre operações com polinômios. Para isto, a partir da página 26 do documento disponível em http://www.uri.com.br/cursos/arq_trabalhos_usuario/845.pdf , existe a descrição do “jogo de álgebra” onde você pode confeccionar e trabalhar com as fichas.
Recursos Complementares
Parte teórica(vídeos):
• Adição e subtração, http://www.youtube.com/watch?v=ttRY_8czAaU&feature=related
• Multiplicação de polinômios, http://www.youtube.com/watchv=iXcAhIzKUgQ&feature=related
• Divisão de polinômios,
Método das chaves, http://www.youtube.com/watch?v=FDqhD7ADd1s&feature=related
Avaliação
A avaliação (1 aula) poderá ser da seguinte forma:
• Atividades em sala.
• Durante as aulas observando o interesse e a participação do aluno.
• Em aulas posteriores realizar competição entre grupos, de no máximo quatro alunos, onde cada grupo apresenta um problema ao outro caso consiga resolvê-lo, continua na competição, caso erre, será eliminado.

terça-feira, 29 de junho de 2010

PLANO DE AULA


Disciplina: Matemática Série/Ano: 8ºano
Turno: 12,13 e 14 Matutino
Período de Duração: 3 aulas de 50 min.
Bimestre: 2º bimestre
Professora: Naide Pimentel

OBJETIVO DA AULA:
 Levar os alunos a explorar figuras poligonais através da visualização, construção e classificação através dos conhecimentos prévios trabalhados: noções sobre lados, vértices, diagonais e ângulos.

EIXO NORTEADOR:
 Espaço e Forma

COMPETÊNCIAS:
 Ser capaz de ver que a geometria, contribui para a aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

HABILIDADES:
 Nomear os polígonos a objetos do cotidiano;
 Identificar, classificar e construir diversos tipos de polígonos;
 Calcular ângulos e diagonais de polígonos;
 Determinar o conceito de semelhança de polígonos


CONTEÚDO:
Polígonos

METODOLOGIAS:
 Aulas expositivas, leitura de textos ; resolução e correção de exercícios, resolução e situações-problema, utilização de slaides sobre polígonos, pesquisas na internet com aula na videoteca, atividade oral e escrita, desafios, debates, relatórios, pesquisa extra-classe.

SITUAÇAO DIDÁTICA:
 Diante do conteúdo exposto e após ver os slaides pedir que os alunos identifiquem nas figuras lados, vértices, diagonais, ângulos internos e externos após debate pedir que os alunos leiam o conceito de polígonos para melhor entendimento. Após a pesquisa reforçar alguns conceitos e trabalhar lista de exercícios.

RECURSOS:
 Quadro/ pincel
 Livro didático
 Livro paradidático
 Atividades em fotocopias
 Pen- drive, Internet e data-show

AVALIAÇÃO:
 Ocorreu durante as atividades observando a exploração dos alunos em seus grupos , seus comentários na resolução das atividades e questionamentos propostos durante a apresentação.

REFERENCIAS:
REFERENCIAL CURRICULAR, ENSINO FUNDAMENTAL, 2009
BONJORNO, José Roberto – Matemática: Fazendo a diferença 6° a 8° ano/ José Roberto Bonjorno, Regina Azenha Bonjorno, Airton Olivares – 1ª edição S.P.: FTD 2006
DANTE,Luis Roberto. Tudo é matemática. , 6° a 8° ano. São Paulo, Ática. 2007. GUELLI, Oscar. Matemática: uma aventura do pensamento. 6° a 8° ano. São Paulo, Ática. 2002 e 2005.
BONGIOVANNI, Vincenzo. Matemática Vida: números, medidas, geometria. 6° a 8° ano. São Paulo, Ática. 1998.
Material gestar II
Http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/geometria/geo-poli.htm
Http://pt.wikipédia.org/wiki/poligonos

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Hipertexto
A escolha por trabalhar com hipertexto na educação vai ao encontro das teorias pedagógicas que defendem a autonomia, a interação e construção de conhecimentos. Nossa memória compreende melhor aquilo que está organizado em esquemas e com representações espaciais.
O hipertexto é uma representação espacial permitindo acesso por meio de redes e tramas, essa representação, propicia a interatividade e pode favorecer a melhor compreensão do que se conhece. Um sistema de hipertexto apresenta três características: flexibilidade para ir e voltar, aleatoriedade ao acesso à informação, forma estrutural de rede.
Segundo alguns autores, a navegação em ambientes hipermidiáticos tem alguns desafios de ordem técnica e epistemológica. Para muitos, “a exploração de uma vasta base de dados é feita a esmo, sem qualquer organização. A desarticulação das mensagens e sua multiplicação no tempo e no espaço criam a ilusão de conhecimento, onde a superficialidade é a conseqüência mais grave. A solução para este problema está no próprio usuário que deve se ater a resolver um determinado questionamento.” (Bugay & Ulbricht, 2000).
Algumas vezes, a navegação em um hipertexto é acompanhada de certo desconforto, pois, diferente do suporte espacial do papel, o hipertexto se apresenta na potencialidade da não linearidade. O mapa mental que o usuário deverá fazer poderá deixá-lo inseguro como se perdesse a referência do geral. Um usuário pouco experiente pode se sentir desconfortável e se perder nos inúmeros nós e links do documento. Independente da experiência do usuário é indicado que um ambiente hipertextual deva apresentar algumas ferramentas orientadoras à navegação, ser lógico na sua estrutura e interativo na comunicação entre usuário e documento.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quem sou como professor e aprendiz



A maioria de nós foi educada por uma escola que acreditava que o conhecimento era algo pronto, acabado, perfeito na qual o aluno era visto como uma folha de papel em branco; no entanto a aprendizagem acontecia. Mas o mundo mudou, e a atual realidade exige novas habilidades e competências além de uma constante formação. O desafio educacional é formar cidadãos responsáveis e autônomos, capazes de buscar e selecionar informações, que sejam contínuos aprendizes e principalmente que saibam aprender a aprender ao longo da vida.
Como professora, percebo que o perfil do profissional mudou. As mudanças culturais, tecnológicas e científicas são uma realidade, não há como prever os conhecimentos necessários para viver em sociedade ou inserirmos no mercado de trabalho, e fica claro a necessidade de reconstruir nossas crenças e metodologias, para que a educação possa assumir outra dimensão em que o ensinar possa proporcionar condições para que a aprendizagem seja produto de um processo de conhecimento que o aprendiz realiza na interação com a sociedade.
Mas acredito que o fator determinante para a aprendizagem é a predisposição do sujeito que está envolvido. Por exemplo, uma aula planejada em um espaço virtual pode contribuir muito para a aprendizagem ou não, se esta pessoa não está interessada em aprender ou adquirir determinada habilidade.
Como educadora, tenho consciência da minha capacidade, porém sei da difícil missão que é despertar o potencial em outras pessoas e com certeza esse curso vai enriquecer minha prática pedagógica. Pois acredito que as pessoas devem ter meios para continuar a aprender, interagindo com o mundo e recebendo ajuda de agentes de aprendizagem.